Monday, April 01, 2013

Poema

Mudou a hora.
Os temas dos meus sonhos continuam os mesmos.
Revejo os últimos acontecimentos e sem querer parece que os somo para tentar perceber o futuro disto.
Chove a potes.
E eu não quero o futuro. Quero o presente. Quero que seja agora.
É páscoa.
Um almoço de cabrito, como manda a tradição. Talvez alguém ao terceiro dia tenha dito "Que venha o cabrito, estou cheio de fome."
Muda a hora.
Mas talvez nunca venha a ser.
Talvez eu tenha deixar de ser mistério para qualquer outra coisa acontecer.
Olho a luz a rua e sinto-me nas seis. Mas o relógio diz que passam as sete, o jantar quase a chegar e tanto filme tenho ainda para ver.

2 comments:

GUSTAVO FLAUBERTO said...

BOA NOITE CRIATURA MISTERIO, LI OS SEUS POEMAS E GOSTAVA DE CONVIDA-LA CORDIALMENTE A PARTICIPAR COM TEXTOS ORIGINAIS NA ELABORACAO DE UM LIVO EM CONJUNTO COM OUTROS AUTORES PORTUGUESES DE RELEVO COMO JOSE LUIS PEIXOTO, MARIA ALBERTA MENERES, FERNANDA CANCIO, LUIS SEPULVEDA E VIADUTO DUARTE PACHECO, ENTRE OUTROS.
AGRADECENDO DESDE JA A ATENCAO, FICO NA EXPECTATIVA DA SUA RESPOSTA. OS MELHORES CUMPRIMENTOS,

G. FLAUBERTO - ED. CAMINHOS

Hadriano said...

DIA DAS MENTIRAS!!!!!! O GUSTAVO FLAUBERTO ERA EU! NAO LEVES A MAL EU ACHO QUE TENS MESMO TALENTO E UM DIA TALVEZ SE TORNE MESMO VERDADE E CONSIGAS ESCREVER UM LIVRO A MEIAS COM ESTES AUTORES DE RENOME.
BEIJINHOS A CRIATURA